segunda-feira

Mistériosa chuva de coco. Chuva de fezes intriga cidade na França

Excrementos de animais vêm caindo constantemente sobre vilarejo desde maio; cientistas não conseguiram identificar procedência.


BBC

750 habitantes da localidade estão aterrorizados: 'chuva' deixou partes de Saint-Pandelon com ar irrespirável
750 habitantes da localidade estão aterrorizados:
'chuva' deixou partes de Saint-Pandelon com ar
irrespirável (Foto: reprodução Le Post)

Uma misteriosa "chuva" de excrementos intriga os habitantes do vilarejo de Saint-Pandelon, no sudoeste da França. Desde meados de maio, eles se queixam de "gotas" marrons que caem do céu, com cheiro e textura de matéria fecal.

O prefeito do vilarejo, Jean-Pierre Boiselle, afirmou que uma "chuva de cocô" passou a cair durante o dia e também à noite no município.

Se no início a história fazia os 750 habitantes da localidade sorrirem, eles passaram a ficar aterrorizados com a chuva de excrementos, que deixou partes da cidade com ar irrespirável.

As crianças não podem mais brincar fora de casa e os moradores hesitam em comer as frutas e legumes das hortas locais. Eles também não fazem mais churrascos ao ar livre nesse período de verão na Europa.

Teorias
As "gotas" marrons, quase do tamanho de uma unha do dedo mínimo, sujam os carros, móveis de jardim e as roupas secando nos varais.

A primeira hipótese levantada pelos moradores para explicar o fenômeno foi a de que aviões estariam despejando o conteúdo de seus banheiros sobre a região.

Mas isso seria impossível, afirmou a Direção Geral da Aviação Civil da França, acrescentando que "os aviões de linha são pressurizados e não é possível despejar o conteúdo de banheiros ou de nenhuma outra coisa".

Após investigações, a polícia militar francesa declarou que a "chuva" de fezes poderia ser causada por aves migratórias, da espécie conhecida como andorinhões, que se instalaram na região nesta estação.

"Esse pássaro tem a particularidade de voar o tempo todo e se alimentar em pleno voo. Por isso as fezes caem durante o dia e à noite", afirmou o capitão Michel Brethes, da polícia militar de Dax, nos arredores do vilarejo de Saint-Pandelon.

Exames
Um laboratório da região realizou neste mês pesquisas científicas com o material coletado e confirmou que as "gotas" que cairam do céu são excrementos de origem animal, mas não conseguiu solucionar totalmente o mistério.

"Nas amostras analisadas, não encontramos bactérias específicas das fezes humanas. Mas não podemos dizer a qual tipo de animal esses excrementos correspondem", afirmou Alain Mesplède, diretor do laboratório de análises científicas da região.

"Apenas confirmamos a presença de bactérias típicas a todas as espécies animais", diz o pesquisador.

Sem saber ao certo se as fezes seriam realmente de pássaros, os moradores de Saint-Pandelon esperam que a "chuva" fedorenta não caia novamente em outras estações

terça-feira

Descoberto novo sistema planetário

Sistema teria sete planetas orbitando ao redor de uma grande estrela do tipo solar

por Redação Galileu

Uma equipe de astrônomos anunciou nesta terça-feira a descoberta de um novo sistema planetário, com pelo menos cinco planetas em órbita de uma grande estrela do tipo solar. Segundo os cientistas, há fortes fortes evidências da existência de mais dois planetas, sendo que um deles terá a menor massa encontrada até agora.

Editora Globo
A estrela solar HD 10180 é o centro do sistema e aparece mais brilhante na imagem de divulgação do ESO

Se for confirmada a existência desses dois novos planetas, o sistema encontrado será semelhante ao nosso Sistema Solar em termos do número de planetas (sete planetas em vez dos nossos oito). Adicionalmente, a equipe encontrou evidências de que as distâncias dos planetas à sua estrela seguem um padrão regular, como é o caso do Sistema Solar.

"Descobrimos o que parece ser o sistema com mais planetas encontrado até agora", afirmou Christophe Lovis, autor principal do artigo científico que apresenta os resultados. "Esta descoberta extraordinária também enfatiza o fato de estarmos entrando em uma nova era da investigação de exoplanetas: o estudo de sistemas planetários complexos e não apenas de planetas individuais. Estudos dos movimentos planetários no novo sistema revelam interações gravitacionais complexas entre os planetas e nos dão informações sobre a evolução do sistema a longo prazo", explicou.

A equipe de astrônomos utilizou o espectrógrafo HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros do Observatório Europeu do Sul (ESO) em La Silla, Chile, durante um período de seis anos. O HARPS é um instrumento com grande precisão e de extrema estabilidade nas medições, sendo o descobridor de exoplanetas mais bem sucedido do mundo.

O sistema de planetas recém-descoberto em torno da estrela solar HD 10180 é único em diversos aspectos. Primeiramente, o sistema tem pelo menos cinco planetas semelhantes a Netuno localizados numa distância equivalente à órbita de Marte. Adicionalmente, o sistema não possui gigantes gasosos semelhantes a Júpiter. Finalmente, todos os planetas parecem ter órbitas praticamente circulares.

Até o momento, os astrônomos reconhecem ao menos 15 sistemas com pelo menos três planetas cada. O mais complexo conhecido até então era o 55 Cancri, que contém cinco planetas, dois dos quais gigantes. "Sistemas com planetas de pequena massa como o que se encontra em torno de HD 10180 parecem ser mais comuns, mas a sua história de formação permanece um mistério", afirmou Lovis.

A descoberta foi anunciada nesta terça-feira no colóquio internacional "Detection and dynamics of transiting exoplanets", no Observatoire de Haute-Provence, na França.

Homem alégico a tecnologia

Ex-engenheiro da Ericsson, o sueco Per Segerbäck passa mal só de ficar perto de um celular, TV ou qualquer outro aparelho eletrônico. Por isso, há 11 anos vive isolado em uma cabana — e reza para nenhum avião passar por perto

por Felipe Pontes

.Arquivo Pessoal
Nada digital: as fotos desta reportagem foram tiradas com uma câmera analógica por Inger, mulher de Sgerbäck, que sofre do mesmo problema que ele
Crédito: Arquivo Pessoal
Todo fim de tarde, o sueco Per Segerbäck, 54 anos, liga o rádio, movido a baterias velhas, para ouvir a previsão do tempo — algo essencial já que ele mora em uma reserva ecológica e precisa se proteger do frio intenso durante boa parte do ano. Apesar da profissão de engenheiro eletricista, Segerbäck leva uma vida bucólica. Em sua cabana de madeira, a 120 quilômetros da capital Estocolmo, não há microondas, televisão ou celular. Câmera digital não faz parte de seus bens e nem passa por sua cabeça comprar um iPad. Não, Segerbäck não é daquelas pessoas que resistem ou têm horror a novas tecnologias. Na verdade, ele tem alergia a elas. O homem afirma ter reações a ondas eletromagnéticas — emitidas por qualquer equipamento alimentado por energia elétrica. “Ultimamente, não tenho ficado perto nem de relógios de pulso digitais.”

A única saída que encontrou para resolver seu problema, que não é reconhecido pela medicina, foi isolar-se do mundo. Há 11 anos Segerbäck deixou a cidade de Estocolmo e sua carreira na multinacional sueca de telecomunicações Ericsson para viver nessa reserva ambiental. Os lobos, alces e ursos que passeiam por lá não o assustam. “Preocupo-me é com os aviões que, de vez em quando, passam perto daqui, com seus radares potentes”, diz. Ele deu essa entrevista por telefone e trocou 28 e-mails com nossa reportagem para explicar seu problema. Mas os dois aparelhos — telefone e computador — ficam em uma cabana separada, ao lado da casa em que vive. A fonte de energia dos equipamentos, uma bateria de 12 volts, está enterrada a cerca de 27 metros de distância. No terreno, há ainda uma terceira cabana onde ficam a geladeira e o freezer, conectados a uma corrente elétrica que precisa ser desligada quando Segerbäck entra no ambiente. Para iluminar sua casa, ele usa velas e uma lâmpada abastecida por bateria. Se não tomar todos esses cuidados, sente dores de cabeça, tontura e náuseas. Esses são apenas alguns dos sintomas mais leves de que se queixa.

sexta-feira

Arquivo Extraterrestre Brasil: O Misterioso caso da mascara de Chumbo

Texto extraido na integra do site www.infa.com.br que é de responsabilidade do Sr. Covo um dos maiores ufologos do Brasil.

Nota do Blogueiro: Não só misterioso e sem solução este caso marca um possível contato alienigina que infelizmente não foi frutífero e vale perguntar porque um agente da NASA viria anos depois investigar o caso?

Por Paola Lucherini Covo

No dia 20 de agosto de 1966, um sábado, dois homens foram encontrados mortos no alto do Morro do Vintém, no bairro Santa Rosa, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Nenhum sinal de violência ou luta corporal. Os corpos estavam próximos, um ao lado do outro, deitados de costas no chão, em cima de uma espécie de "cama" feita com folhas de Pintoba, uma espécie de palmeira, as quais foram cortadas com alguma faca ou algo similar. Os corpos estavam bem vestidos com ternos limpos e com capas de chuva. Os corpos já estavam em adiantado estado de putrefação. Do lado dos corpos um estranho marco de cimento, uma garrafa de água mineral magnesiana, uma folha de papel laminado que foi usada como copo, um embrulho de papel com duas toalhas, um par de óculos preto com uma aliança em uma das hastes, um lenço com as iniciais "MAS", duas toscas máscaras de chumbo, um papel com equações básicas de eletrônica e um estranho papel com a seguinte escrita:

16:30 hs. – estar no local determinado.
18:30 hs. – ingerir cápsula após efeito,
proteger metais...

A autópsia realizada nos corpos, pelo médico legista Dr. Astor Pereira de Melo, nada revelou como a "causa-mortis", pois não havia sinal de violência, de envenenamento, de distúrbios orgânicos e total ausência de contaminação por radioatividade. Foram realizados diversos exames toxicológicos, em diversos pedaços das vísceras e todos deram negativos.

Os documentos que portavam permitiram facilmente identificar que eram os sócios radiotécnicos Miguel José Viana, 34 anos e Manoel Pereira da Cruz, 32 anos, moradores na cidade de Campos dos Goitacazes, Interior do Estado do Rio de Janeiro. Os exames grafotécnicos realizados nos bilhetes provaram que a caligrafia era de Miguel José Viana.

Para complicar ainda mais, na noite em que os radiotécnicos morreram, em 17 de agosto de 1966, uma quarta-feira, várias testemunhas telefonaram para a Polícia para informar que viram um disco voador no alto do Morro do Vintém, ou seja, um estranho objeto, de forma arredondada e com um halo de luz intensa, sobrevoando o local onde foram encontrados os corpos.

Até hoje a Polícia não soube explicar o que realmente aconteceu. Um simples latrocínio? Uma experiência parapsicológica mal sucedida? Uma experiência psicotrônica com um fim trágico? Um encontro fatal com tripulantes de um disco voador?

Para tentar entender o que pode ter acontecido, vamos detalhar, passo a passo, o que eles fizeram desde que saíram de Campos e até que foram encontrados mortos em Niterói.

Agosto/66 – Não se sabe corretamente o dia, mas as duas máscaras de chumbo foram feitas pelos radiotécnicos em sua oficina em Campos, RJ, pois lá foi encontrado o restante da placa utilizada:

Em 16.08.66, à noite, terça-feira, o Manoel Pereira da Cruz informou para sua esposa Neli que iria para São Paulo, juntamente com Miguel José Viana, seu sócio, casado, para comprar um carro usado e alguns componentes de eletrônica para o estoque da oficina. Ele embrulhou dois milhões e trezentos mil cruzeiros (mil dólares aproximadamente) para levar na viagem.

Em 17.08.66, quarta-feira, às 09:00 horas, os radiotécnicos tomam o ônibus na rodoviária de Campos, com destino à Niterói e não São Paulo como haviam informado à família.

Em 17.08.66, quarta-feira, às 14:30 horas, eles chegam na rodoviária de Niterói.

Entre as 14:30 horas até o instante em que eles morreram, a polícia descobriu que eles passaram em uma loja de componentes eletrônicos, onde eles eram fregueses, a Fluoscop, situada na Travessa Alberto Vitor, 13, no Centro de Niterói. Passaram em uma loja e compraram capas de chuva. Passaram em um bar, situado à Av. Marquês do Paraná e compraram uma garrafa de água mineral magnesiana, não esquecendo de pegar o comprovante do vasilhame, para poder devolver na volta. A pessoa que os atendeu, neste último estabelecimento, disse que Miguel parecia estar nervoso e a toda hora consultava as horas no relógio. Aquele dia estava chuvoso e escurecendo rapidamente.

O vigia Raulino de Matos, morador no local, viu quando Manoel e Miguel chegaram ao pé do morro em um jipe, juntamente com outras duas pessoas, até hoje não identificadas. Manoel e Miguel desceram do jipe e subiram o morro à pé.

Na manhã de 18.08.66, quinta-feira, um garoto de 18 anos, Paulo Cordeiro Azevedo dos Santos, que estava caçando passarinhos, viu os corpos e avisou o guarda Antônio Guerra, que servia na radiopatrulha. Posteriormente, esse guarda foi ouvido pelo Delegado Venâncio Bittencourt, que comandou as investigações, para saber porque demorou dois dias para ir ao local onde foram achados os cadáveres. Admitia-se que o guarda ou outra pessoa teria revistado os cadáveres, para se apropriar do dinheiro, mas nada ficou comprovado.

Em 20.08.66, sábado, dois dias depois, por volta das 18:00 horas, um garoto também de 18 anos, Jorge da Costa Alves, estava procurando sua pipa junto com outros meninos, quando sentiram um forte mau cheiro e localizaram os corpos. Jorge avisou a Segunda Delegacia de Polícia (2a DP) de Niterói.

Em 21.08.66, domingo, pela manhã, a Polícia, os Bombeiros, jornalistas e curiosos subiram o morro para resgatar os corpos. No bolso de um foi encontrado a quantia de 157 mil cruzeiros (68 dólares) e no bolso do outro 4 mil (menos de 2 dólares), além dos relógios.

Assim, a Polícia iniciou as investigações. Um dos bilhetes e o sumiço do dinheiro reforçaram a hipótese de um terceiro personagem. Também a ausência de uma faca ou objeto cortante, utilizada para cortar as folhas de Pintoba, reforçou essa hipótese, mas as máscaras de chumbo não combinavam com a situação e nem o estranho bilhete. A hipótese de uma terceira pessoa indicava que ela teria dirigido a pesquisa, mas não teria participado.

Mais tarde, a Polícia prendeu o amigo Elcio Correia Gomes, espírita, que introduziu os dois radiotécnicos em estranhas e grandiosas experiências. Tempos antes, os três causaram uma enorme explosão, na Praia de Atafona, no Interior do Rio de Janeiro. A explosão foi tão grande e causou um clarão enorme, que a população pensou que estava ocorrendo um terremoto. Esse acidente foi objeto de investigação por parte da Marinha Brasileira. Como a Polícia não encontrou provas contra o Elcio, ele acabou sendo libertado.

Após os jornais terem anunciado essas duas estranhas mortes, a Sra. Gracinda Barbosa Coutinho de Sousa, informou que, na noite de 17.08.66, entre 19:00 e 20:00 horas, juntamente com três filhos, duas meninas e um menino, estavam passando, de carro, pela Alameda São Boaventura, no bairro Fonseca, quando a filha Denise, de 7 anos, chamou a atenção da mãe de algo no alto do morro. Viram um objeto multicolorido, ovóide, de cor alaranjado, com um anel de fogo de onde saíam raios azuis em várias direções. Após a imprensa divulgar esse depoimento, várias outras pessoas se encorajaram e ligaram para a Polícia informando que também tinham visto tal objeto luminoso no mesmo local, dia e hora.

Técnicos em eletrônica fundamentaram a hipótese de que Manoel e Miguel foram mortos por um raio, pois nesse dia chovia muito. Argumentaram que eles estavam em um local alto, com uma máscara de chumbo no rosto. Os corpos teriam sofrido ligeiras queimaduras, as quais só não foram constatadas na autópsia porque as marcas se desfizeram com a decomposição dos cadáveres. Essa hipótese não foi confirmada pelo médico legista.

O Padre Oscar Gonzalez Quevedo, professor de parapsicologia, na época, deu um depoimento ao jornal O Globo, informando que máscaras de chumbo eram usadas em testes mortíferos de ocultismo. Disse que o ocultismo admitia que dos novos mundos emanavam irradiações luminosas, por exemplo, capazes de afetar aquilo a que chamavam de "terceiro olho", e fulminar o experimentador. Daí a necessidade da proteção com as máscaras de chumbo. Nesse tipo de experiência, o experimentador deve ingerir uma quantidade de droga que lhe permite entrar em transe e deve estar em jejum para provocar o desequilíbrio físico e mental. Essas experiências são conhecidas como psigama e hiperestesia. No primeiro caso o experimentador procura liberar a alma para conseguir captações espirituais, e na segunda, os nervos hiperexcitados são o instrumento pelo qual o homem procura sentir aspectos sutis da realidade que o cerca. O Padre Quevedo frisa que para conseguir êxito em qualquer uma dessas experiências, são indispensáveis muitos exercícios e perfeito estado físico.

A situação ficou mais complicada quando a Polícia descobriu uma morte bem semelhante, quatro anos antes. José de Sousa Arêas informou que em 1962, um técnico de televisão, foi encontrado morto, no Morro do Cruzeiro, em Neves, sem nenhum tipo de violência, com todos os seus pertences e também com uma máscara de chumbo. Ele se chamava Hermes de tal e foi no alto do morro para tentar "captar" sinais de televisão sem o auxílio de nenhum aparelho eletrônico. Disse que ele engoliu um comprimido redondo e morreu porque não estava fisicamente preparado para a empreitada, que oferecia possibilidade de vida ou morte.

Depois de muita investigação e várias hipóteses levantadas, em 25.08.67, os corpos foram exumados, para ser realizado uma nova série de exames, no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas nada foi descoberto.

Em maio de 1969, a Justiça Brasileira arquivou o Processo por falta de provas.

Em 1980 um novo mistério. O cientista e Ufólogo Jacques Vallée, que trabalhou para a NASA, veio ao Brasil exclusivamente para pesquisar esse caso. Ao chegar no local, em companhia de sua esposa, do detetive Saulo Soares de Souza e do repórter policial Mário Dias subiram o morro e lá ficaram estarrecidos. No local onde foram encontrados os corpos, não havia vegetação e estavam demarcados, como se alguém tivesse contornado os corpos, e o solo estava como se tivesse sido calcinado.

Assim, o Mistério das Máscaras de Chumbo até hoje continua sendo uma grande incógnita. A Polícia não conseguiu esclarecer o que aconteceu e nem o Poder Judiciário. O que realmente aconteceu? Um latrocínio bem elaborado? Uma experiência parapsicológica mal sucedida? Uma experiência psicotrônica com um fim trágico? Um encontro fatal com tripulantes de um disco voador? Não sabemos. Se você tiver algum fato novo que possa ajudar a esclarecer este caso, por favor, entre em contato conosco.

Paola Lucherini Covo é diretora do INPU (www.inpubr.com.br) e do INFA

segunda-feira

Arquivo Extraterrestre Brasil: O caso Varginha

Nota do Blogueiro: Eu pessoalmente conversei com dois moradores de Varginha e um deles me relatou o seu espanto com tanto aparato militar "...minha familia e eu fomos abordados, em uma via de terra, por carros do exercido fortemente armado..." disse meu contato em Varginha, o outro estranhou o fato do hospital local ter uma ala toda interditada para atender a ocorrência. Sem duvida quando a "caixa de pandora" for aberta, muita coisa vai ser esclarecida...

Varginha, Minas Gerais. Dia 20 de janeiro de 1996. No início da manhã, por volta das 8h00, a polícia local recebe chamados de pessoas relatando a presença de uma criatura estranha no parque da cidade. Horas depois, três garotas relatam ao ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues terem visto uma outra criatura, semelhante aos relatos anteriores: um bípede de um metro e meio de altura, com olhos vermelhos, pele oleosa e marrom, com três estranhas protuberâncias na testa e uma pequena abertura na cabeça, parecida com uma boca.

"A minha primeira impressão foi de que algo estava sendo escondido na cidade. Isso porque as forças armadas locais, a PM e os bombeiros, visivelmente nos receberam com contradições e com ar de preocupação muito grande. Senti que estavam escondendo alguns fatos", relata Rodrigues, o primeiro ufólogo a investigar o caso. "Em primeiro lugar, pesquisamos essas instituições para depois nos dirigir às testemunhas civis que já comentavam pela cidade ter presenciado algo."

O Caso Varginha, como ficaria conhecido, é o mais famoso e intrigante incidente ufológico ocorrido no Brasil. Embora existam relatos de pessoas que viram as duas criaturas capturadas e até mesmo dos médicos que teriam cuidado delas em um hospital de Varginha, estas não se identificam, evitando dar entrevistas à imprensa. Se comprovado que eram criaturas extraterrestres (difícil, considerando que já se passaram oito anos), o fato provocaria uma crise institucional.

Primeiro, porque colocaria em xeque a inexistência de vida em outros planetas. Segundo, porque exporia ao público uma conspiração governamental para esconder os seres extraterrenos. "Hoje, temos a impressão de que tudo que conseguimos não é a totalidade dos fatos que ocorreram aqui. Temos algumas testemunhas, inclusive militares, que nos deram depoimentos, inclusive gravados, com a confiança de que isso jamais será divulgado", afirma Rodrigues, autor do livro "O Caso Varginha".

No entanto, é impossível afirmar que a criatura capturada em Varginha (se é que ela existe) é um extraterrestre. O próprio Rodrigues, que é professor de filosofia da FACECA (Faculdade Cenecista de Varginha), rechaça qualquer afirmação prematura sobre a origem do ser aprisionado. "A minha conclusão é que os fatos realmente ocorreram. Tratou-se da captura de duas criaturas não classificadas, desconhecidas biologicamente. Só isto. O que são, de onde vieram, se são extraterrestres ou não, tudo é mera especulação infantil de quem o fizer", afirma.

Após o "tratamento" no hospital de varginha, as duas criaturas teriam sido conduzidas, em um comboio militar, ao campus central da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), onde seriam examinadas pelo legista Fortunato Badan Palhares, no extinto Departamento de Medicina Legal. Alguns relatos dizem que, guardada em um porão, a criatura sobrevivente (uma delas teria morrido ainda na cidade mineira) seria tratada pelo próprio legista, alimentada apenas com iogurte. Versão que é desmentida pela instituição.

"Hoje, após a solicitação do Universia, voltei a fazer a mesma pergunta que fiz para o Badan Palhares em 1996. E, novamente, ele deu risadas. Esse é um mito antigo que existe em Varginha. Não existiu ET nenhum, nunca veio nada para cá", se diverte o coordenador de imprensa da Unicamp, Eustáquio Gomes. "Isso é mito puro. Esse é um grande mito que prosperou no imaginário popular e a universidade, naturalmente, não tem nada a fazer a não ser explicar que efetivamente isso nunca existiu."

Ufologia X Bioastronomia

A discussão sobre vidas em outros planetas não é, notoriamente, das mais recentes. Os debates, no entanto, vêm se tornando cada vez mais estéreis, uma vez que têm sido tomados por uma aura de misticismo. Influenciadas por suas crenças pessoais, muitas pessoas acreditam na existência de alienígenas sem nenhum embasamento científico. Segundo o astrônomo Ronaldo Mourão, a primeira coisa a se fazer é separar a Ufologia da Bioastronomia.

"Ufologia não tem nada a ver com vida extraterrestre. Ufologia é o estudo de objetos não-identificados. Se um objeto é identificado, ele passa a pertencer a outro campo de estudo. Até hoje os ufólogos não comprovaram nada e não utilizam um método cientifico para questionar o problema", opina Mourão. "A possibilidade de existir vida em outros planetas existe, mas não há comprovação até hoje. Em outros planetas, dentro do sistema solar, pode haver uma forma de vida rudimentar, mas ainda não sabemos."

O próprio ufólogo Rodrigues reconhece que a confusão entre a ciência e o misticismo tem sido prejudicial para os estudos científicos deste tipo de fenômeno. "Infelizmente, essa é a linha que atrai 90% do público. E isso atrapalha a evolução da ufologia como ciência. Nossa luta é tentar conscientizar o meio acadêmico de que o fenômeno merece atenção e estudo profundo, e as forças armadas e o governo também", aponta. "Esse lado místico impede que qualquer pesquisador de uma grande universidade se envolva no assunto sob pena de ser ridicularizado."

Quanto às convicções pessoais, os dois pesquisadores também estão de acordo. Ambos concordam na possibilidade de existir vida em outros planetas. "Pessoalmente, acredito que associando à probabilidade e analisando a quantidade de planetas que existem no universo, principalmente agora com a descoberta de praticamente outros 100 fora do sistema solar, a possibilidade é muito grande. É impossível que em um universo imenso como este só exista vida na Terra, ainda que seja mais atrasada ou mais avançada", finaliza Mourã.


quarta-feira

Web World? Mapa mostra redes sociais como países

Tamanho dos países foi baseado no número de usuários; Facebook é dono do maior território

Claudia Tozetto, do iG São Paulo

No centro de um mapa desenvolvido pela agência digital Flowtown, o Facebook reina com o maior território, composto de seus mais de 500 milhões de usuários. O país tem até espaço para o vale Farmville, destinado ao jogo mais popular da rede social desenvolvido pela Zynga.

Reprodução
Facebook é o "país" mais populoso

A equipe da agência desenvolveu o mapa com base nas informações sobre os sites mais populares da internet publicadas em diversos sites como Wikipedia, TechCrunch e The Wall Street Journal.

O Google ganhou um território exclusivo na base do mapa, mas não há a informação sobre o número de usuários. O país é chamado de Império do Google.

O segundo maior país do mapa é a rede social Haboo Hotel, com 178 milhões de usuários. Em seguida, aparece o "Antigo Reino do MySpace", com 125 milhões de pessoas conectadas e, depois, o Twitter, com 114 milhões.

O desenho foi inspirado em outro mapa de comunidades online, que a empresa XKCD criou em 2007. Os usuários podem acessar o mapa completo no site da Flowtown.

Ilhas

Além dos países que compõe um dos continentes, existem ilhas que ficam próximas a seus litorais. Entre elas, estão a rede social Foursquare, o Twitpic e o TweetDeck e a “Ilha Vulcânica dos aplicativos para iPhone”. Há também uma ilha inexistente, apenas pontilhada, com o nome de “Ilha crescente do Google Buzz”.

terça-feira

Aeronáutica regulamenta o que fazer com notificações de óvnis no Brasil

Pelo texto, comando deve apenas registrar e encaminhar 'ocorrências'.
Destino final das notificações sobre óvnis é o Arquivo Nacional.

Uma portaria publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União regulamenta como a Aeronáutica deve proceder com notificações de "objetos voadores não identificados" (óvnis) no espaço aéreo brasileiro. De acordo com o documento, o Comando da Aeronáutica (COMAER) deve restringir sua atuação neste campo ao registro de ocorrências e ao encaminhamento desses registros para o Arquivo Nacional.

O texto, portaria 551/GC3, de 9 de agosto de 2010, aponta ainda o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) como responsável por receber e catalogar as notificações referentes a óvnis. Os registros ("relatados por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo") devem seguir para o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (CENDOC), conforme determina a portaria.

O CENDOC, por sua vez, é indicado como responsável por arquivar cópias dos registros encaminhados e enviar os originais ao Arquivo Nacional.

Arquivo Extraterrestre Brasil: Operação Prato

Nota do Blogueiro: Este para mim é o maior caso da ufologia mundial, testemunhas civis e militares, fotos, vídeos e um aparato militar gigantesco para investigar um fenomeno onde não outra explicação a não ser a de visitas extraterrestres.




Aqui o episódio completo veinculado pelo The History Channel em sua série "Arquivo Extraterrestre"


Resumo da operação prato

Operação Prato foi o nome dado a uma operação realizada pela Força Aérea Brasileira, através do seu Comando Aéreo Regional em Belém, para verificar a ocorrência de estranhos fenômenos envolvendo luzes hostis relatados pela população do município de Colares, estado do Pará, Brasil.

A missão

Sob o comando do Capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que deu o nome a missão e formada por três militares, a equipe investigou a área que fica no litoral próximo ao município de Vigia, munidos de câmeras fotográficas e filmadoras de 8 e de 16 mm. Seu principal objetivo era observar e registrar, de todas as formas possíveis, as estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes. O posto médico da cidade havia realizado atendimentos a diversas pessoas vítimas de queimaduras cujos responsáveis, segundo a população, eram estranhas luzes vindas do céu. O fenômeno era conhecido como chupa-chupa e a história estava criando certa histeria entre os moradores, que buscando uma explicação religiosa atribuía os ataques ao "diabo, que estaria na Terra para atacar os cristãos". Enquanto esteve na cidade, a equipe de Hollanda Lima conseguiu restabelecer a ordem e evitar o pânico, que levava muitos cidadãos a se organizaram para fazer vigílias e usar fogos de artifício na tentativa de afugentar as misteriosas luzes. A operação durou pouco mais de quatro meses e nos dois primeiros, a equipe do Capitão Hollanda Lima não registrou ocorrências, porém o cenário iria se modificar radicalmente segundo o militar.

Testemunho

Em 1997, vinte anos depois, Hollanda Lima concedeu uma entrevista aos pesquisadores Ademar José Gevaerd e Marco Antônio Petitrelatando os acontecimentos e as atividades de sua equipe nos dois últimos meses da operação. Segundo ele, sua equipe presenciou as mais surpreendentes e estranhas manifestações de natureza desconhecida. Além de ter presenciado, os militares registraram os erráticos movimentos de pequenos objetos luminosos que julgou serem “sondas ufológicas”. Constataram também a presença de gigantescas naves que executavam manobras que destruiriam qualquer aeronave conhecida. Seriam maiores que “um prédio de trinta andares” em seu comprimento e emitiam luzes de várias cores. Tais “espaçonaves” recolhiam regularmente as “sondas pesquisadoras”. Em sua entrevista Hollanda Lima declarou que dois agentes do Serviço Nacional de Informação , também tiveram a oportunidade de presenciar estas manifestações envolvendo os objetos gigantes. O capitão pôde fotografar e filmar diversos tipos de luzes, das mais diversas dimensões. As cores também variavam e supunha ele que indicavam a função ou o tipo de manobra do “aparelho”. A equipe também recolheu relatos incríveis contados pela população ribeirinha. Alguns envolvendo seres luminosos saídos do interior de estranhos objetos. Esses seres arrebatavam pessoas com sua luminosidade. Outros sugavam o sangue das pessoas que capturavam. Um fato registrado é que na maioria dos episódios havia a presença de uma ou mais testemunhas.

Os relatórios da Operação Prato

Originalmente, o Capitão Hollanda Lima dizia que apesar de crer na possibilidade de vida extraterrestre não acreditava ser esse o caso dos registros visuais em Colares, contudo mudou radicalmente a sua opinião durante o tempo em que esteve na região, pois teria visto, filmado e fotografado OVNIS sobrevoando a cidade, próximo aos locais onde o pessoal de sua equipe estava instalado. O comando da Aeronáutica oficializou o término da operação após quatro meses e ordenou o regresso da equipe. Porém o capitão disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo mas não com a mesma intensidade e casos de vítimas das queimaduras não foram mais registrados. Uyrangê Bolívar Hollanda Lima foi encontrado morto em sua casa na Região dos Lagos no Rio de Janeiro dois meses após sua entrevista ser dada. Ufólogos que ficaram amigos do militar afirmam não acreditar que ele tenha realmente se suicidado, lançando suspeitas sobre uma conspiração de assassinato. Todo o material registrado pela sua equipe durante a Operação Prato ficou em posse da FAB, que só começou a liberar os arquivos ao público em 2008.

Referências

  1. GEVAERD, A. J. Amazônia: campo de experimento de seres alienígenas. Ufo. Campo Grande: Mythos Editora, ano 21, no 114, set. 2005, p. 14-36.
  2. GEVAERD, A. J. Dossiê Amazônia: continua a busca de informações sobre as ações militares na região. Ufo. Campo Grande: Mythos Editora, ano 21, no 115, out. 2005, p. 26-35.

Operação prato também virou investigação em Linha Direta