sábado

Receita para um bom coração: uma cerveja por dia

Por Natasha Romanzoti em 18.11.2011 as 15:00 hypescience




Não faltam pesquisas que falam do benefício do álcool para a saúde. E, enquanto muitos estudos sugeriram que um copo de vinho podia prevenir doenças cardíacas, uma nova análise indica que alguns desses mesmos benefícios podem ser colhidos também a partir de uma cerveja.
Os pesquisadores analisaram 16 estudos envolvendo mais de 200.000 participantes e constataram que o risco de doença cardíaca para os bebedores moderados de cerveja – que bebem cerca de 500 mililitros por dia – é 31% menor, em média. E, como no caso do consumo do vinho, o risco aumentou com o aumento da ingestão de álcool.
Segundo especialistas, o álcool em moderação pode aumentar o HDL, que é o colesterol bom, e quanto maior o HDL, mais protegidas as pessoas estão contra doenças cardíacas.
Os cientistas também disseram que pequenas quantidades de álcool parecem ter um efeito benéfico sobre as plaquetas do sangue e sobre a inflamação, entre outros efeitos na saúde.
Beber cerveja pode até ter alguns benefícios que o vinho não tem. Cerveja contém mais água, e como algumas pessoas se sentem inchadas ao beber, elas podem achar mais fácil beber moderadamente cerveja.
Há sempre a possibilidade de que fatores além das bebidas alcoólicas sejam responsáveis pelos benefícios, mas os pesquisadores tentaram controlar para estes fatores.
Uma possibilidade em estudos com o vinho, por exemplo, é que os bebedores de vinho têm mais probabilidade de estar seguindo a dieta mediterrânea, que também foi ligada a uma melhor saúde do coração. Essa dieta envolve comer legumes, grãos integrais e azeite de oliva, e relativamente pouca carne vermelha.
Tal como acontece com o vinho, pegar o hábito de beber uma cerveja por dia simplesmente para tentar ter uma saúde cardíaca melhor não é recomendado.
Segundo os pesquisadores, muitas pessoas não têm consciência do limite de “beber moderadamente”, que é um copo para mulheres, e dois para os homens por dia.
Se as pessoas forem além da moderação, poderão experimentar potencialmente efeitos negativos na saúde. Enquanto as pessoas metabolizam o álcool de maneira diferente, a regra geral é de que uma bebida por dia é um comportamento saudável; além disso, você está aumentando o risco de efeitos negativos na saúde.[LiveScience]

Hemorróidas - Luiz Fernando Veríssimo

HEMORRÓIDAS...ARDEM!!
Vejam o que um amigo me mandou. O pai dele operou e escreveu!
Deixei exatamente como ele mandou. Afinal são pequenas palavrinhas sem maldade... Ri demais...

HEMORRÓIDAS

Ptolomeu em 150 d.C. falava que a terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela, foram precisos cerca de 1400 anos para esta teoria ser rebatida por Nicolau Copérnico provando para a humanidade que o Sol sim era o centro.

Eu, simplesmente eu, descobri em apenas três dias, após 56 anos, que ambos estavam redondamente enganados: o centro do universo é o cú. Isso mesmo, o cú!

Operei das hemorróidas em caráter de urgência algumas semanas atrás. No domingo à noitinha, o que achava que seria um singelo peidinho, quase me virou do avesso.

É difícil, mas vamos ver se reverte, falou meu médico. Reverteu merda nenhuma, era mais fácil o Lula aceitar que sabia do mensalão do que aquela lazarenta bolinha (?) dar o toque de recolher.

Foram quase 2 horas de cirurgia e confesso não senti nadica de nada, nem se me enrabaram durante minha letargia!

Dois dias de hospital, passei bem embora tenham tentado me afogar com tanto soro que me aplicaram, foram litros e litros; recebi alta e fui repousar em casa.

Passados os efeitos anestésicos e analgésicos, vem a primeira vez. PUTA QUI PARIU!!! Parece que você ta cagando um croquete de figo da Índia, casca de abacaxi, concha de ostra e arame farpado. É um auto-flagelo.

Por uns três dias dói tanto que você não imagina uma coisinha tão pequena e com um nome tão reduzido (cú) possa doer tanto. O tamanho da dor não é proporcional ao tamanho do nome, neste caso, cú deveria chamar dobrovosky, tegulcigalpa, nabucodonosor.

Passam pela cabeça soluções mágicas:
- Usar um ventilador! Só se for daqueles túneis aerodinâmicos.
- Gelo! Só se eu escorregar pelado por uma encosta do Monte Everest.
- Esguichinho dagua! Tem que ser igual a da Praça da Matriz, névoa seguida de jatos intercalados.

Descobri também que somos descendentes diretos do bugio, porque você fica andando como macaco e com o cú vermelho; qualquer tosse, movimento inesperado, virada mais brusca o cú dói, e como!

Para melhorar as idas à privada, recomenda-se dieta na base de fibras, foi o que fiz: comi cinco vassouras piaçaba, um tapete de sisal e sete metros de corda. Agora sei o sentido daquela frase: quem tem medo de cagar não come!

Tudo valeu, agora já estou bem, cagando como manda o figurino, não preciso pensar para peidar, o cú ficou afinado em ré menor, uma beleza!

O foda é que usei Modess por 20 dias após a cirurgia e hoje to sentindo falta dele!


Meu Deus!

segunda-feira

Nada de água: vida alienígena é mais provável em planetas desérticos


Quem disse que alienígenas gostariam de viver em um planeta parecido com a Terra? Um novo estudo mostra o contrário. Ao invés de aquosos, os planetas mais habitáveis podem ser desérticos, como o mundo retratado no filme clássico de ficção científica “Duna”.
E essa não é a única conclusão surpreendente. O estudo também sugere que o ardente Vênus – onde a temperatura média da superfície é de 460 graus Celsius – poderia ter sido um deserto habitável até relativamente pouco tempo atrás, há 1 bilhão de anos.
Normalmente, as buscas pela vida em outros lugares do universo têm sido guiadas pelo fato de que na Terra, em quase todos os lugares em que há água, existe vida. Por isso, os “planetas água”, com muita água líquida na superfície, são sempre alvos importantes.
Esses mundos aquáticos poderiam ser terrestres, em grande parte cobertos por oceanos, como a Terra, ou realmente “planetas oceanos”, completamente cobertos por uma camada de água com centenas de quilômetros de profundidade – como Ganímedes, a lua congelada de Júpiter.
Mas, para ser habitável, água definitivamente não é o suficiente. Para que a vida possa ser possível, os planetas água devem orbitar sua estrela em uma região chamada “zona Cachinhos Dourados”, em que não há nem muito calor, nem muito frio.
Afinal, se os planetas estão muito longe do sol, eles congelam. E se estão muito próximos, o vapor se acumula na atmosfera, prendendo o calor que vaporiza ainda mais água, levando a um efeito estufa que ferve todos os oceanos do planeta – foi isso que aparentemente aconteceu com Vênus.
Eventualmente, esses planetas ficam tão quentes que forçam o vapor d’água na atmosfera o suficiente para que ele se dividida em hidrogênio e oxigênio pela luz ultravioleta. O hidrogênio, em seguida, escapa para o espaço, e o oxigênio possivelmente reage com a superfície em fundição e é incorporado ao manto. Assim, a atmosfera do planeta perde toda a sua água ao longo do tempo.
Em vez de planetas aquáticos com água em abundância ao longo da superfície, os pesquisadores investigaram como poderiam ser os planetas desérticos. Eles podem não ter oceanos e serem vastos e secos desertos, mas talvez tenham alguns oásis que possibilitem a vida.
O planeta Arrakis, descrito pelo filme “Duna”, é um exemplo excepcionalmente bem desenvolvido de um planeta nesses moldes que poderia ser habitável. Arrakis é uma versão maior, mais quente e mais habitável do que Marte, com uma atmosfera de oxigênio respirável e regiões polares frescas e úmidas o suficiente para produzir pequenas gotas de orvalho pela manhã.
Cientistas argumentam que a escassez de água em um planeta pode realmente ajudá-lo a ter uma maior zona habitável, e pode haver várias razões para isso. Um planeta seco tem menos água para se tornar um globo de neve e gelo, que reflete a luz solar de volta para o espaço. Ele pode, a princípio, absorver mais calor para resistir ao congelamento global.
Além disso, a escassez de água na atmosfera de um planeta seco torna-o menos quente do que um planeta aquático, ajudando a evitar um efeito estufa descontrolado. Com a menor quantidade existente de água na atmosfera, também há menos radiação ultravioleta para dividir o vapor em hidrogênio e oxigênio.
Pesquisadores fizeram experimentos com modelos tridimensionais da Terra, representando o clima em diferentes condições. Eles descobriram que uma zona habitável de um planeta seco foi três vezes maior do que um planeta aquático – o que demonstra que nosso ponto azul no universo pode não ser o único modelo de planeta habitável.
No mesmo experimento, pesquisadores descobriram que o congelamento completo de um planeta aquático ocorre quando a quantidade de luz solar cai para abaixo de 72 a 90% do que a Terra recebe, dependendo de como seu eixo de rotação é inclinado para o sol.
Já os planetas secos resistem melhor ao congelamento global. Para que eles sejam completamente congelados, a luz do sol deve estar abaixo de 58 a 77%. Isso significa que planetas secos podem estar localizados mais longe de suas estrelas e ainda sim permanecerem potencialmente habitáveis.
O cientista planetário Jim Kasting, da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA, que não fez parte do estudo, afirma que essa é uma pesquisa inteligente, mas que não vai realmente ajudar a encontrar novos planetas habitáveis, sejam eles de terra ou de água.
Planetas aquáticos como o nosso vão continuar sendo procurados. Planetas como Arrakis, de “Duna”, podem ser dificilmente observados por nossos telescópios. “Eu não acredito que isso vai mudar nossas estratégias para procurar a vida à distância”, afirmou Kasting.
Mas pesquisadores do estudo discordam, e dizem que a água está se mostrando tão onipresente que não pode ser considerada como um atestado de habitabilidade de um planeta.
Os cientistas salientam que não estão à procura de planetas que sejam habitáveis de forma permanente, apenas aqueles que podem ser habitáveis por tempo suficiente para a vida. Até porque nenhum planeta é habitável permanentemente.
A própria Terra pode um dia tornar-se um mundo deserto. Com o envelhecimento do nosso sol, a radiação possivelmente irá acabar com a água líquida do planeta, a dividindo em hidrogênio e oxigênio. No entanto, cientistas calculam que a Terra ainda pode permanecer habitável por bilhões de anos antes que o sol comece a morrer.
Uma questão interessante sobre habitabilidade sem dúvida é Vênus, o planeta mais quente do sistema solar. Supondo que Vênus teve oceanos de água líquida, os cálculos dos pesquisadores sugerem que é possível que Vênus tenha passado por um período em que era um planeta seco, mas habitável.
Pesquisas futuras poderão investigar mais precisamente como planetas possivelmente habitáveis no passado, como Vênus, podem ter sido. Fonte SPACE

sexta-feira

Teoria: nosso universo pode ser parte de mais universos

NOTA DO BLOGUEIRO: Desde meus 25 anos que tento entender o universo e já acreditava em vários universos, depois de tanto tempo pensando e teorizando (hoje tenho 37 anos), na minha concepção só vamos descobrir mais sobre nosso universo quando deixarmos de pensar no ESPAÇO-TEMPO e sim pensar em TEMPO+ FREQUÊNCIA =ESPAÇO (as vezes vale a pena devanear) abaixo noticia da hypescience.

Por em 18.08.2011 as 20:00

Quando aprendemos nossos primeiros conceitos sobre astronomia, geralmente nos é ensinado que existe um único universo, com incontáveis galáxias, e que vivemos dentro de uma delas. Recentemente, no entanto, cientistas estão considerando a chance de haver mais de um universo.

Essa ideia, defendida por astrônomos de duas universidades britânicas, é por enquanto apenas uma hipótese. Basicamente, parte de uma teoria chamada de “inflação eterna”. Após o Big Bang, houve diferença na expansão do espaço-tempo (escala física usada para medir eventos espaciais) em lugares diferentes. Ou seja, cada fragmento de universo teria nascido de acordo com suas próprias leis físicas que regem o tempo e o espaço.

O que dá suporte a essa teoria, mais recentemente, é o estudo da radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês). Essa radiação, que aparece no universo na frequência mais alta possível de microondas, deixa marcas no espaço-tempo. Segundo a teoria dos vários universos, essas marcas foram deixadas após a colisão dos vários universos ao longo de suas existências. Nosso próprio universo, portanto, poderia já ter colidido com um ou mais “vizinhos”.

Para que se possa entender esse mecanismo, os cientistas britânicos fizeram uma comparação com bolhas de sabão. Imagine que cada bolha de sabão é um universo, com suas próprias leis físicas de espaço-tempo. Quando duas bolhas de sabão encostam uma na outra, a área em que elas se tocam torna-se circular. Da mesma maneira, quando dois universos colidem, a radiação CMB resultante do choque também toma forma circular. Essa radiação circular, dessa forma, seria um sinal claro de que dois universos colidiram naquele ponto.

A parte prática desse estudo, medida a partir de um algoritmo criado pelos astrônomos, teve um resultado que agradou em parte os cientistas.

De fato, foi possível observar a incidência de CMB circulares em certas áreas do espaço, que foram marcadas como indicativos dessa teoria. Não se conseguiu, entretanto, definir um padrão para o aparecimento dessas CMB, que continuam parecendo aleatórias.

Um argumento, mais lógico do que propriamente físico, é usado pelos defensores da teoria. Segundo eles, o nosso universo é exatamente “desenhado” para que se possa haver vida, já que a harmonia entre constantes como a gravidade e a velocidade da luz permite isso. Seria muita coincidência, segundo eles, que em um único universo houvesse exatamente essas condições.

O que se buscará a partir de agora, portanto, é ordenar as observações para fortalecer essa teoria. Um satélite da Agência Europeia Espacial, chamado Planck, está no espaço desde 2009, e em 2013 deverá ter respostas mais detalhadas sobre a nova teoria. [LiveScience] [hypescience]

quinta-feira

Planeta com potencial para conter vida é descoberto

Detecção foi feita por equipe de astrônomos norte-americanos.
Astro está localizado a 20 anos-luz de distância do Sol.


do G1 com agencias internacionais

Um astro com apenas três vezes a massa da Terra foi detectado a 20 anos-luz, orbitando uma estrela da constelação de Libra conhecida como Gliese 581, uma anã vermelha. Astrônomos da Universidade da Califórnia e da Carnegie Institution de Washington afirmam que o planeta é o primeiro a apresentar potencial real para conter vida.

A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (29) pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos. O astro, chamado Gliese 581g, fica em uma região na qual os astrônomos julgam que um planeta pode apresentar água líquida para formar oceanos, rios e lagos. No local, a distância da estrela permitiria um ambiente com clima ameno, nem tão frio, nem tão quente.

Terra similarA ilustração mostra um formato possível para o exoplaneta que orbita a estrela Gliese 581, a apenas 20 anos-luz de distância da Terra. (Crédito: AP / Zina Deretsky / National Foundation of Science)

A órbita do planeta ao redor da estrela Gliese 581 dura pouco mais de um mês terrestre, com as possíveis estações de ano durando apenas dias.

Não é o primeiro planeta a ser descoberto na "zona habitável" da estrela. Em 2007, um outro exoplaneta, localizado próximo a mesma estrela, foi catalogado, também com potencial para ser conter vida.

Cientistas também estimarm que a temperatura média na superfície varia de 31 a 12 graus Celsius negativos. A equipe também afirma que o planeta orbita com uma face sempre voltada à estrela, de forma similar a como a Lua sempre mostra uma face à Terra.

Para os astrônomos, o planeta pode "sustentar vida", o que significa que ele tem potencial para reunir condições de vida. Os seres vivos podem não ser necessariamente parecidos com humanos.

Segundo Steven Vogt, coordenador da pesquisa que contou com 11 anos de trabalho no Observatório W. M. Keck, localizado no Havaí, a descoberta é um indício de que podem existir muitos outros corpos similares no Universo. O exoplaneta ao redor de Gliese 581 é encarado como o primeiro com potencial real para apresentar vida.

Os resultados serão publicados na revista científica Astrophysical Journal, mas estão disponíveis online no site arXiv.org. Até setembro, 490 planetas foram descobertos fora do Sistema Solar.

sábado

Capa do jornal Extra repercute na imprensa

Nota do Blogueiro: Cada um na sua verdade e todos na nossa mentira... gostaria de colocar mais palavras neste espaço democrático, mas, será que posso? Será que vou agradar ao "REI"? E se eu escrever algo que ele não goste, vou ser censurado? Melhor não dizer nada, fingir que não vi, que não escutei e principalmente que não sei.


Jair Stangler do blog estadão.com

Jornal ‘Extra’ fez uma edição nesta sexta-feira, 24, com capa dupla para responder às críticas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito contra a imprensa. A capa tem dois desenhos idênticos do presidente Lula, espelhados, inseridos dentro de uma carta do baralho (o rei de copas) e duas manchetes.

Olhando de um lado, o texto da manchete diz: “LULA É BONITO” - “Essa é a manchete para quem acha que o papel da imprensa é bajular os donos do poder e, por isso, deve publicar apenas notícias positivas do governo. Denúncias de falcatruas são um abuso, uma forma de conspiração”.

Virando o jornal ao contrário, a segunda manchete diz: “BONITO, HEIN, LULA…” - “Essa é a manchete para os que acham que o dever da imprensa é fiscalizar os atos de qualquer governo, denunciando os desvios e lembrando aos donos do poder que eles não estão acima do bem e do mal”


sexta-feira

STF decide suspender votação da ficha limpa

Nota do blogueiro: Um empate providencial 5 votos a favor e 5 votos contra, transferiram a responsabilidade do ficha limpa para nós eleitores e nossa resposta tem de ser nas urnas no dia 03 de outubro temos que barrar aqueles que vão contra ao que é ser um POLÍTICO (gerar desenvolvimento econômico, segurança, saúde, trabalho, etc), quem tem interesse só em seu beneficio tem de ficar fora do governo. PENSE NISSO "quem não se interessa por política acaba sendo governado por aqueles que se interessam"

Após empate de 5 a 5 sobre a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, à 1h15 desta sexta (24), após 11 horas de sessão, suspender o julgamento por tempo indeterminado.

Na sessão, iniciada às 14h24 desta quinta-feira, os ministros julgavam recurso do candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano.

Segundo o presidente do STF, Cezar Peluso, a suspensão do julgamento não está condicionada à nomeação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de um novo ministro para a vaga de Eros Grau, que se aposentou em agosto. Após a votação, os ministros cogitaram essa possibildade como forma de desempatar.

Durante o debate entre os ministros, eles também levaram em conta -- em razão do empate -- a possibilidade de seguir o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que decidiu pela validade da Lei da Ficha Limpa na eleição deste ano e pela aplicação da lei a casos anteriores à sua vigência.

Uma terceira possibilidade discutida foi a do voto de desempate do presidente do Supremo, Cezar Peluso, o que ele mesmo rechaçou. "Meu voto não vale mais que o de qualquer dos outros ministros, Se valesse, cinco não teriam discordado", afirmou. Antes, Peluso já havia votado pela inconstitucionalidade da lei e pela liberação do registro da candidatura de Joaquim Roriz.

Ao final do julgamento, foi marcada para as 14h de segunda-feira uma sessão extraordinária, mas, segundo informou a assessoria do tribunal, para tratar de outro processo.

fonte G1.com